“Não sabemos até que ponto a palavra pode dar conta dos mistérios que nos cercam, presentes não só na fé mas na vida e na arte. Como poderíamos literalmente descrevê-los sem diminuí-los, em vez de concebê-los sob maior claridade? Por isso devemos fazer todo o possível para evitar que a palavra, em sua literalidade, deixe de ser instrumento de revelação, e se reduza a um indicador imediatista da realidade, como se a conhecêssemos por inteiro, e os seus mistérios não se constituíssem em alimentos incorporados a nós mesmos e convertidos em nossa verdadeira identidade.” - Ângelo Monteiro.
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