Audiência de Custódia de Adélio Bispo, que esfaqueou Bolsonaro |
Para quem ainda acredita que o problema da criminalidade desenfreada pode ser resolvida com abraços na lagoa ou soltando pombinhas, seguem os vídeos do Canal Brasileirinhos, que demonstram o caminho insensato que estamos percorrendo rumo ao caos absoluto.
Brasileirinhos 5 (Parte 1: nego é mau)
Brasileirinhos 5 (Parte 2: mortos fardados)
Brasileirinhos 5 (Parte 3: Vai todo mundo morrer)
Postagem recente que fiz no Facebook para divulgar os artigos de uma leitora:
Quem me acompanha sabe que considero a criminalidade o pior problema brasileiro. Não consigo pensar em algo mais grave do que 60.000 homicídios e 70.000 estupros por ano, por isso custo a entender a ingenuidade das pessoas que acreditam que esse problema será resolvido repetindo os remédios que estão matando o paciente. Na minha visão, esta questão deveria estar no centro da discussão eleitoral, mas sabemos que apenas um candidato (#EleSim) parece querer enfrentar esse problema.
As abomináveis audiências de custódia servem como exemplos dessas distorções que tomaram conta do debate sobre segurança pública. Além de incentivar a reincidência e revoltar as vítimas, desmoralizam as instituições e desmotivam os agentes que ainda se esforçam para combater e punir os criminosos.
A Promotora de Justiça Cláudia R Morais Piovezan está abordando o assunto com inteligência, conhecimento de causa e texto refinado. É uma honra ter uma leitora tão brilhante e qualificada.
Trecho do primeiro de três excelentes artigos: (links logo abaixo):
"De acordo com a justificativa inicial, o objetivo seria verificar a legalidade da prisão e se o preso sofrera violência policial, o que sempre fora realizado por meio da comunicação do flagrante para o juiz e para o promotor de justiça. No entanto, a justificativa inicial guardava um segredo, pois o que aparentava ser um inocente doce era, na verdade, um bombom envenenado, pois, em 09 de abril de 2015, foram assinados três acordos de cooperação entre CNJ, Ministério da Justiça e, vejam só, Instituto de Defesa do Direito de Defesa* que tinham por objetivo incentivar a difusão do projeto Audiências de Custódia em todo o País, o uso de medidas alternativas à prisão e a monitoração eletrônica buscando combater a “cultura do encarceramento” que alegavam ter se instalado no Brasil. Ou seja, os acordos firmados pelo CNJ logo após o início do projeto da audiência de custódia já demonstraram a quem e a que servia o malfadado ato judicial."
Obs *: O Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) é uma ONG idealizada por Márcio Thomaz Bastos. Precisa dizer mais alguma coisa?
Artigos da Promotora Cláudia R. Morais Piovezan:
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