Agenda 2030



Tendo em vista a repercussão de uma pequena postagem que fiz no Facebook e de um ótimo vídeo feito por Bernardo Küster a respeito da Agenda 2030, resolvi acrescentar algumas informações.

O que é a Agenda 2030?

Segundo a própria ONU, trata-se de “um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. Reconhecemos que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável”. Mas quem estuda os tentáculos globalistas sabe que esta descrição formal normalmente é um disfarce para iniciativas que visam estabelecer os parâmetros necessários à criação das condições para um governo mundial.
A sua pretensão é ser uma “Agenda Universal”, que estimule a ação de todos os países nos próximos 15 anos e foi estruturada sobre aquilo que eles chamam de “três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental”.

Apesar de oficialmente ter nascido após uma reunião entre chefes de Estado e de Governo e altos representantes que aconteceu na sede das Nações Unidas em Nova York (setembro de 2015), a Agenda 2030 é um desdobramento de agendas e de projetos anteriores, que podem ser rastreados até a Agenda 21, a Eco 92 e voltando ainda mais um pouco no tempo, a um relatório intitulado “Os limites do crescimento” (The Limits to Growth, feito por Donella e Dennis Meadows, Jørgen Randers e William Behrens III em 1972, sob encomenda do Clube de Roma e financiado pela Volkswagen. 



O trabalho foi traduzido para 30 idiomas e se tornou um best-seller com cerca de 30 milhões de exemplares vendidos. O casal Meadows também fundou o INRIC (Rede Internacional de Centros de Informação de Recursos, na sigla em inglês) e Instituto de Sustentabilidade. Tudo com apoio (e dinheiro) do Clube de Roma, um dos mais poderosos e influentes organismos globalistas, que defende o controle populacional, o aquecimento global e tem entre seus membros gente como Mikhail Gorbachev e Fernando Henrique Cardoso.



Essa origem remota da Agenda 2030 demonstra como esse tipo de iniciativa nunca surge espontaneamente, e sempre está acoplada a uma rede mais ampla de objetivos que costumam ser camuflados sob os mais variados disfarces.

Estes são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se subdividem nas 169 metas que compõem a Agenda 2030:

  • Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares
  • Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
  • Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
  • Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
  • Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas
  • Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos
  • Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos
  • Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos
  • Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação
  • Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
  • Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
  • Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
  • Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos
  • Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável
  • Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade
  • Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis
  • Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável


Apesar dos eufemismos e sutilezas, basta uma reflexão para notar como cada um desses ODS representa um avanço nas implantações desejadas pelos globalistas. Além de impor valores diferentes e algumas vezes contrários ao praticados pelas populações, enfraquece a autodeterminação dos povos e as soberanias nacionais. Ou seja, mais uma arma, poderosíssima, a serviço do governo mundial totalitário que estão tentando nos enfiar goela abaixo.


Vídeo do Bernardo Küster






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